Fiber Art

Lenore Tawney (May 10, 1907 – September 24, 2007) was an America artist who became an influential figure in the development of fiber art. Born as Leonora Agnes Gallagher in Lorain, Ohio, Tawney's introduction to the tenets of the German Bauhaus school and the artistic avant-garde began in 1946 when she attended Laszlo Moholy-Nago's Chicago Institute of Design. She studied with Moholy-Nagy, cubist sculptor Alexander Archipenko and abstract expressionist painter Emerson Woelffer, among others, and in 1949, she studied weaving with Marli Ehrman. In 1957, she moved to New York City, where she became associated with a generation of artists including Ellsworth Kelly, Robert Indiana, Agnes Martin and Jack Youngerman. Since then, Tawney lived and worked mainly in New York City, where she died, aged 100. Widely known in the New York art world and beyond, she was the veteran of more than two dozen solo exhibitions in leading galleries and museums and she participated in dozens of important group exhibitions. Her work is in the permanent collection of the Metropolitan Museum of Art as well as many other museums, universities and private art collections. Lenore Tawney's work has been exhibited at the Renwick Gallery, The Smithsonian, Washington, D.C.; the Cleveland Museum of Art, Cleveland, Ohio; the Art Institute of Chicago,Chicago; the American Craft Museum, New York City; the Neuberger Museum of Art, Purchase, New York and the Stedelijk Museum in Amsterdam, Netherlands, all of which have her works in their permanent collections. "Lenore Tawney, A Retrospective, American Craft Museum" was published in 1990 by Rizzoli. Lenore Tawney: Signs on the Wind, Postcard Collages" was published by Pomegranate in 2002. from: Wikipédia to see more works: http://www.browngrotta.com/Pages/tawney.php *Fiber art refers to fine art whose material consists of natural or synthetic fiber and other components, such as fabric or yarn. It focuses on the materials and on the manual labour on the part of the artist as part of the works' significance, and prioritizes aesthetic value over utility.





Nós Somos Quem Somos

em Novembro de 2009 saía o caderno artístico "nós somos quem sois" ilustrado com bonitas imagens da Hélia Aluai e palavras minhas a sua criação partiu do convite para uma exposição da Hélia, com interação performativa da Vera Santos, música de Quico Serrano e, mais tarde um vídeo da Tânia Duarte contava assim o seu começo ----------- Adensar a inspiração e a expiração do gesto artístico. Respirar fundo, profundo, fundir. Fazer das minhas palavras um movimento outro mas parceiro dos outros movimentos que aqui se geraram, desenho, dança, dizer. Fados de dor, dedos esgrimistas em tanto dar. Parei, pensei, avancei, nem sempre por esta ordem, nem sempre com ordem. Um texto é um articulado e uma expressão, pede comunicação, empatia e compreensão. Mas sejamos gente de esperança e que resulte dela, mais do que tudo, a sua emoção. As palavras são ritmos, sobre fios, equilibristas. As palavras são costume, ferramenta, serviços prestados. Eu não desenho imagens das palavras mas uso imagens para desenhar palavras, não canto as palavras mas sonho acordada em claves de sol. Eu sou mulher, nós somos três, trio, cúmplices, inconsciente, colectivo. Nós somos mais, perdi a conta, sem vezes, demasiadas. Nós somos quem sois. Nós somos quem sois. Nós estamos em tudo. A lida, as horas, o passado, o presente, o futuro, do tempo que voa. Nós somos senhora e gaiata. Visão de dentro, sentida, sem ofensa, distante, do mesmo e de outro planeta. Nós somos de Vénus, corpos a tocar as estrelas, de mantos negros cobertas. Nós somos elas. Eu sei que vocês sabem. Que vocês são movimento também, gesto indefinido, escrita de quem lê, enquanto seguram na folha, os vossos pensamentos agitam-se, os seus olhos balançam, da esquerda para a direita, de cima para baixo, por vezes, avançando, recomeçando. Eu sei que vocês reconhecem. Que vocês são interrogação, exclamação e reticências. E que é difícil voltar à página do início depois do ponto final. Sabem que por dentro, das palavras, muitas histórias se calam. Estamos de novo no começo. Insolente, orgulhoso, desconcertante, em luto, em luta, em abandono, a mando, a sumir, em esperança, à espera, fugidia, vadia, marcante, marcada, sumida, presente, dignificante. Elas são figuras de espanto suspenso. Elas mostram ecrãs de séculos passados. Elas… Em visões simbólicas, a mãe que conta a história à filha que a sua avó já contava, retalhos, migalhas de uma manta pintada em diferentes cores mas que no final serão sempre a preto e branco. Elas, como as palavras escritas numa folha de papel, mesmo que tingidas de sonhos a purpurina colorida, umas em realce, outras bem gastas, tinta negra em fios que mancham, sonhos de papel reciclado, contos amarrotados que se continuam a reescrever, sem conta. Elas somos nós. Nós somos a que cala o que diz, a que queda o que escorre, a que envolve o que fica, a que agradece o que se esforça, a que lê o fim para aplaudir ao princípio. Nós… Num palco, matéria de realização do espectáculo a que assistimos de pé para no final varrermos a sala e fecharmos a luz. Holofotes, magia, acção. Vidas reais pelas mãos traçadas, de palmas batidas, escondidas, uma a uma. Nós, num conjunto, soltos, seres individuais, e do amargo de tantas lembranças deixamos, sem querer, de abraçar, até sermos apanhados de surpresa num abraço subtil, num manto negro colhidos na ironia do destino, desse fado, de olhos fechados. Nós somos elas. Neste traço, neste salto, nesta escrita, feitos de movimentos e de gestos, de alma e de corpo. Tudo isto é fado, tudo isto é vida. ------------- o texto do caderno fica por revelar, se quiser adquirir um escreva um email ao meu cuidado (madamezine@gmail.com)
NÓS SOMOS QUEM SOIS (WE ARE WHAT YOU ARE) from Tânia Duarte on Vimeo.

arquivo digital da poesia experimental portuguesa

Resumo do projecto PO.EX'70-80versão para impressão
Teve início em Março de 2010 e terminou em Fevereiro de 2013 o projecto PO.EX'70-80 - Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia com fundos do MCTES e do FEDER/UE (Refª: PTDC/CLE-LLI/098270/2008). A Fundação Ensino e Cultura Fernando Pessoa foi a Instituição proponente do projecto e o Centro de Estudos Culturais, da Linguagem e do Comportamento da FCHS da UFP a Unidade de Investigação. A equipa de investigação deste projecto foi coordenada por Rui Torres e constituída por investigadores da UFP, alunos de doutoramento e pós-doutoramento da UFP e investigadores convidados.
O projecto PO.EX'70-80 teve como objectivo recolher, classificar e reproduzir, em formatos digitais, a poesia visual e sonora, a videopoesia, o happening e a literatura cibernética dos anos 1970 e 80. Caracterizado pela abertura e o livre acesso de recursos, este projecto pretendeu contribuir para a continuação de um trabalho de preservação desta herança literária. Partindo de um reconhecimento teórico-crítico da articulação de vários processos de mediação na poesia contemporânea, propôs-se uma taxonomia de conceitos que permite organizar, compreender e classificar as relações conceptuais evidentes na produção poética experimentalista. A digitalização e recriação dos vários materiais foi ainda enquadrada por um conjunto de textos teóricos que produzimos e traduzimos. A criação de uma plataforma digital para divulgação da literatura experimental permitirá a todos o acesso a revistas, catálogos, textos teóricos e manifestos, livros de autor, páginas pessoais, bibliografias e entrevistas com os poetas.